
Nada me deixa mais puto e impressionado com as tentativas das empresas opressoras corruptas brasileiras e seus chefinhos mandões de inventar modas, palavras, bordões, jargões empresariais para pagar menos aos funcionários ou enganá-los com pretensa qualidade de vida e modismos empresariais. Eu vou xingar muito nesse post então não quer ler saia do blog e espere o próximo post.
Uma coisa que me faz rir de ódio é quando leio e ouço o RH (que é o setor da empresa dedicado a lhe oprimir, demitir e destruir sua alma) falando da “missão e valores” da empresa. Aí você vai ler a droga dos valores e vê lá “respeito”, “pessoas em 1º lugar”, “atitude”, “comprometimento”. Quanto porcaria irritante. Cale a boca sua empresa de merda. Respeito? E o que os chefes fazem e oprimem nós trabalhadores dia a dia? Cadê minha hora extra? Cadê o respeito com meu banco de hora? Aumentam a voz, pedem coisas inacreditáveis. E sobre comprometimento. Putz, me pague um salário que preste seus salafrários brutamontes mandados por Satã e aí sim eu posso me comprometer a entregar algo a mais. Enfie esses valores naquele lugar e pare de mentir.
Outras besteiras são esses babacas de terno e gravata falando absurdos em artiguinhos de RH, psicologia organizacional, cultura organizacional. Falam que “hoje o funcionário não olha apenas o salário e sim o reconhecimento, a oportunidade de viajar, a chance de mostrar talento, de mostrar habilidades e ser valorizados”.
Como que é? COMO QUE É? Como que pode eu ter que ler umas coisas dessas e essas ovelhas, esses puxa-sacos concordarem nas conversinhas na frente do chefe ou nas pesquisas de RH de que salário não é a primeira coisa importante. Calem a boca. Queremos um salário gordo e horários legais para trabalhar, ninguém quer saber de bosta de reconhecimento (tapinhas nas costas), ninguém que se ferrar horas e horas depois do traballho para “mostrar talento” e nenhum ser humano se sente completo na porcaria do trabalho. Parem de inventar mentiras para pagar menos seu bando de corruptos, satanistas, pacto do diabo do caramba.
E quando tenho que ouvir os bordões e jargões bobocas modistas da área de administração? “Seja Assertivo e pró-ativo”. Essas 2 palavras irritantes me perseguem a anos. Assertivo virou modinha em tudo que é lugar. Claro, vamos ser assertivo na frente de um diretor e ter nossa bunda chutada pra fora da empresa. Pró-ativo? Você diz que eu devo fazer a mais do que a descrição de cargo a qual fui contratato amparado pelo estado de direito brasileiro e pelo ministério do trabalho sem receber mais? Vocês acham que eu tenho cara de escravo? Porque não me acorrentam num pau de arara de uma vez seus canalhas?
Outra palavra estúpida: “Você tem que ter resiliência”. Como que é? Resiliência? Pegaram uma palavra estúpida da física, trouxeram pro ambiente empresarial para fuder todo os pobres funcionários. É a capacidade de você levar porrada, humilhação, horários escrotos, exigências idiotas com um salário cu e aceitar tudo de boa com um sorriso. Seus bando de cultuadores de espíritos malignos, como vocês podem ser tão descarados?
Aí vem os modismos mais babacas e seus livros porcos: “Quem mexeu no meu queijo”. Livros do Bernardinho, palestras do Felipão, “O monge e o executivo”, “A Arte da guerra”, “Descubra seus pontos fortes”, todos os livros mais ridículos escritos por macacos papagaios. Vamos lá, eu vou escrever um livro de auto-ajuda organizacional: “Seja você mesmo. Faça o que tem que ser feito com garra e determinação. Você tem capacidade, lembre-se que nas dificuldades você pode superá-las com calma, persistência para superar e trazer ótimos resultados. Vá e vença!".
Nossa, não sou eu um grande escritor? Uau, me sinto tão bem agora, eu vou trazer milhões pra minha empresa, dar meu sangue e não receber nada, mas tudo bem eu sou um vencedor! Uau, palmas pra mim.
Outra grande besteira é quando a empresa tenta ser boazinha. Cheia de besteirinhas nas comunicações internas, promovendo qualidade de vida, cheia de bondade, descontinho na vendinha da esquina, vale refeição aqui, transporte acolá, cheia de papinho besta nos murais, com aquela palhaçadinha de “colaborador “ (é subordinado, parem de falar colaborador, é subordinado, pau mandado, escravo menos colaborador) mas chega na hora que importa que são horários que prestam, hora extra, salário decente, bônus decente, aumento anual bom, promoção, aí amigo, vira uma grande putaria, uma grande orgia de adoradores de extraterrestres satanistas fazendo o que querem com nosso traseiro.
Gerentinhos, diretores, papagaios da administração, psicológos organizacionais, puxa-sacos, workaholics e essas empresas anti-éticas brasileiras estão sempre inventando merdas para destruir nós pobretões.
Está chegando a hora de Satã me destruir dia a dia de novo pois minhas férias estão no fim. Todo dia ao dormir eu sinto o espírito dele nos meus sonhos. Mas eu tenho a água benta seu canalha.
E essa água benta é o meu Milhão.














Agora vamos aos playboys ricos e bonitos. A família é rica e tiveram melhor alimentação que eu portanto nasceram mais fortes e bonitos. Tem grana para roupas super legais como Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Polo, Lacoste, Tênis da Nike, Adidas, relógios da H. Stern, correntes, ternos com o nome, ipads, iphones e claro, seu carrinho que absolutamente todos tem.
O grande problema é que nem todos tem essa resistência, principalmente quando se chega aos 30 anos. Quando se conhece uma mulher ela pergunta se ele mora sozinho e a idade, e quando ela liga os pontos ela logo perde o interesse e a maioria dos homens não está preparado pra isso ou não aguenta. O outro lado são os amigos que começam a casar e morar sozinho e comprar seus apartamentos idiotas caros e ele se sente fora do processo de “amadurecimento”.